A educação passa por um
processo de transformação, isso ocorre porque a sociedade também está passando
por transformações. Uma vez que a escola está inserida na sociedade e a
sociedade está contida na escola, uma influencia a outra.
Mudanças visíveis vêm
ocorrendo e leis já foram criadas para garantir a inclusão de toda e qualquer
criança na escola. Em relação aos surdos podemos citar que até mesmo os cursos
de licenciatura oferecem uma disciplina
voltada à LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.
A inserção de tal
“variedade” de alunos já causou muita polêmica. Na maior parte das vezes os
professores que lecionam não se sentem capazes de trabalhar com alunos surdos,
ou ampliando essa questão: para os mais variados tipos de deficiência.
As consequências de uma
má qualificação profissional e de um sistema de ensino com estrutura precária
unindo-se à intolerância às diferenças, de modo geral entre as pessoas, gera
uma série de problemas e o que deveria incluir, exclui cada vez mais.
Ainda assim, se
negarmos o direito desses alunos que formam a diversidade de frequentar o
ensino regular, estaremos fortificando o pré-conceito e violando algo que já
foi conquistado em lei: Direitos Humanos, Constituição Federal do Brasil, Lei
de Salamanca, etc. Parece contraditório, mas o que brasileiros e brasileiras precisam
é seguir em direção ao próximo passo. E qual será o próximo passo? Fazer valer
a lei.
Para que os professores
participem dessa luta, eles também precisam ampliar o horizonte e não regredir
à ideias passadas e achar que a escola deveria ser privilégio de poucos!