quarta-feira, 31 de julho de 2013

Só matemática? Matemática é só? Só o quê?

Este link servirá, acredito eu, para os curiosos em saber o significado de algumas palavras utilizadas na matemática.

http://www.somatematica.com.br/dicionarioMatematico/

O que for mais ousado poderá explorar outros itens que o link contempla. Vai encarar?

Volte e leia o título da postagem...

Como você responderia a última questão?


O bicho papão chamado "linguagem matemática"

 Queridos, 
Desafio vocês a reescrever as 9 frases abaixo numa linguagem matemática.
Acreditem: poucos despertaram essa capacidade que está em todos nós.
Vocês se permitem tentar? 

Escreva a equação que representa cada situação:
1. Ângela disse que descobriu um número cuja metade mais a sua terça parte e mais 10 deu o próprio número.
2. O quádruplo de um número natural menos 20 é igual ao quíntuplo do próprio número. Expresse com linguagem matemática a sentença dada.
3. O triplo de um número é igual ao dobro dele diminuído de 10;
4. O dobro de um número somado com 10 é igual a esse mesmo número somado com 15;
5. O triplo de um número somado a 4 é igual a 25;
6. A diferença entre o triplo de um número e 90 é igual a esse número somado com 48;
7. Somando três décimos de um número com 12, temos 15;
8. A diferença entre a metade de um número e 15 é igual a 40;
9. A soma da quarta parte de um número com meio é igual a .
• Determine a solução das equações:
• O esquema abaixo representa uma balança em equilíbrio. As três barras de chocolate têm massas iguais. Encontre a massa de cada uma dessas barras de chocolate.
• A balança a seguir está em equilíbrio.
a) Determine a equação correspondente;
b) Qual é a equação correspondente a balança quando se retira de cada prato 3 pesos  e 2 pesos



Vocês podem responder em grupo com  4 participantes e entregar na sexta-feira da próxima semana.

Equação e balança, qual a relação?

Acesse o link e escreva algebricamente o que você vê que ocorreu em cada balança.
Tente, o máximo que pode acontecer é você não conseguir...
Faça com a ajuda de um colega, talvez juntos conseguirão obter uma maior eficiência num tempo menor do que se fizer sozinho!

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/marcirio/expressao_numerica/aplicando_2.htm


segunda-feira, 29 de julho de 2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Ponto inicial da trajetória

"Todo aniversário é sempre um recomeçar"


                                                             Feliz aniversário para mim!                                                               

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Liberdade e escravidão

Desde menina, quando passeava de bicicleta, sentia uma sensação de liberdade como se somente eu pudesse decidir pra onde ir e com a velocidade que quisesse (ou conseguisse alcançar). Adolescente e dona do nariz, fazia desse tempo o meu tempo, longe de todos que me forneciam regras.
Quando aprendi a dirigir com uma pessoa que não tinha muita paciência (afinal de contas eu era uma aluna difícil, discutia com quem já sabia) pensei que essa era a liberdade...
Após muitos anos dirigindo a liberdade virou escravidão.
O automóvel reduz o tempo, mas o automóvel nos engana e aumenta o nosso tempo com ele, nos quer escravos.
A bicicleta novamente aparece, com ventinho no rosto, sol, pessoas mais próximas de nós, paradinha para um oi, tudo bem?!


domingo, 21 de julho de 2013

Trabalho e lazer

Soube que há muito tempo atrás, trabalho e lazer eram praticamente sinônimos.
Hoje em dia o sentido dessas palavras podem ser consideradas contrárias...
Alguns dizem que trabalho é diferente de lazer.
Feliz daqueles que podem dizer o contrário: meu trabalho faz parte do meu lazer!


"Sou professora"

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Passado e presente

Tempo, infinito tempo
Bom ou ruim?
Às vezes ter consciência de ti dói, às vezes não.
Quando passado e presente se encontram,
Relações se fortificam ou se dissolvem.

Sinceramente não percebo o passar do tempo
Ele vai como o ar e se mostra nas marcas deixadas
Nos rostos, nos corpos, nas ideias, nos desejos antigos e atuais.

Grandioso tempo medido segundo as convenções matemáticas
Calculado com tanta precisão e desperdiçado
Com a mesma rapidez que os meios de comunicação nos proporciona...

Infeliz sociedade que tanto prejudica o ser humano,
Pobre capitalismo que suga nosso tempo.

Tempo feliz aquele que convivemos com os amigos
Tempo feliz aquele em que nos permitimos nos relacionar
Tempo feliz aquele que compartilhamos conhecimentos.



sábado, 6 de julho de 2013

Desenho e pintura

O desenho e a pintura são muito mais do que formas de expressão.
Nossa sociedade passou a privilegiar o conhecimento matemático e científico, mas ao estudar a história da arte percebemos que um conhecimento influencia o outro. Ao desenhar, pintar, esculpir, etc, o artista ou qualquer pessoa que se entrega a um trabalho artístico utiliza a razão e a sensibilidade, fica diante de um problema a ser resolvido. Esta é a magia do trabalho artístico: você se propõe e se entrega de modo a tornar o resultado satisfatório para depois compartilhar e ouvir o que seus colegas tem a dizer para que no futuro essas contribuições enriqueçam ainda mais a linguagem artística escolhida para expor suas ideias!

http://www.slideshare.net/lechemi/artes-visuais-desenho-e-pintura

Artigo: Metodologia de resolução de problemas na íntegra

Nem as crianças ficam sem resolver problemas. Precisamos ajudá-las a ampliar a forma de pensar. A matemática torna-se uma aliada neste processo.
Este artigo mostra que a tarefa do professor é cheia de obstáculos, mas que há possibilidades de rever a forma de agir e colaborar com os seres humanos que participam de nossas vidas.

http://www.webartigos.com/artigos/metodologia-de-resolucao-de-problemas-na-matematica-apontamentos-e-reflexoes-na-educacao-infantil/110257/

"Arriscar-se pode ser bom ou ruim, depende do modo como você encara as situações"

     Sozinhos, nossas possibilidades de aprendizagem são limitadas aos nossos conhecimentos e experiências de vida, em grupo a troca de conhecimentos se 
enriquece, questões culturais e sociais são colocadas à prova forçando-nos a refletir 
sobre nossas verdades...



quinta-feira, 4 de julho de 2013

1+3=5

Na vida é preciso entender que nem tudo faz sentido. Às vezes, 1+3 pode resultar em cinco!
Quem me conhece entenderá a lógica.



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Artigo sobre a "Metodologia de resolução de problemas na matemática: apontamentos e reflexões na educação infantil"

Introdução

Neste artigo apontamos caminhos e fazemos reflexões sobre a importância dos estímulos intencionais em relação ao desenvolvimento lógico-matemático de crianças entre 5 e 6 anos para a promoção do alicerce cognitivo que será aliado na construção de melhores estratégias para resolver problemas, tanto cotidianos quanto aqueles que exigem maior esforço intelectual. A questão envolvida na pesquisa permeou entre como ampliar o conhecimento matemático, ultrapassando seu conhecimento convencional, para o desenvolvimento efetivo do raciocínio lógico-matemático. Especificamente pretende-se esclarecer a diferença entre o conhecimento social construído em longo prazo pela humanidade e a aplicação prática das ideias matemáticas que se refere ao pensar.
Percebemos muitas vezes, que o conhecimento matemático fica aprisionado em sua própria linguagem que é repleta de representações. Poucos conseguem extrair e explorar os benefícios desta ciência. Historicamente podemos observar que avanços tecnológicos conquistados através dos avanços científicos causam uma grande exclusão social e a matemática faz parte deste contexto. Nesta perspectiva, atribuímos uma relevância social para este artigo: promover e possibilitar o conhecimento matemático ao alcance de todos como forma de apropriação de um patrimônio cultural e histórico que sirva para facilitar a vida das pessoas. O papel do professor é de extrema importância para esta conquista, pois o encaminhamento das ações será mediado por ele.  Assim sendo, concluímos que nossas crianças têm direito a esse conhecimento, que por ser constituído de uma linguagem singular, abstrata e simbólica, requer um longo tempo para sua aprendizagem e as ideias matemáticas devem ter espaço desde o início da escolarização, respeitando as especificidades de cada faixa intelectual.
A leitura irá transcorrer por três aspectos: a matemática e sua relação com as especificidades para o desenvolvimento integral das crianças, a matemática e a diferença entre conhecimento social (convencional) e desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático para aprender a pensar e a matemática e a resolução de problemas como possibilidade encontrada em Educação Matemática para acompanhar as necessidades adquiridas pela atual sociedade. A resolução de problemas é uma metodologia de ensino que aciona uma série de conhecimentos, mas é preciso que o aprendiz tenha oportunidade de se envolver na busca de soluções com seu corpo e sua mente, sua criatividade e objetividade desenvolvendo a habilidade de manejar informações, questionar, refletir e, portanto organizar seus planejamentos.
O estudo compreendeu uma pesquisa bibliográfica baseada no documento do MEC,  as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, na temática sobre projetos elaborada por Maria Carmen Silveira Barbosa e Maria da Graça Souza, Sonia Kramer que defende os direitos das crianças como cidadãs, Edith Derdyk que defende a liberdade de expressão e em autores que discorrem sobre o desenvolvimento infantil, como Constance Kamii que faz referência à Jean Piaget, pensadores como Haward Gardner, John Dewey e outros que se dedicam à didática da matemática como Antoni Vila e Callejo, Mabel Panizza, Sànchez e Bravo, Marília Toledo e Mauro Toledo e Katia Cristina Stocco Smole.







 Considerações finais

Acreditamos que este campo do conhecimento envolve, ainda, inúmeras discussões e estudos mais aprofundados. Estamos cientes da realidade do sistema educacional e dos problemas que professores enfrentam no seu dia a dia, porém, nós professores somos aqueles que estão lado a lado com os alunos e nossos ideais e a visão de criança que temos influi nas atitudes e nos caminhos escolhidos para conduzir as nossas aulas. Neste aspecto reafirmamos que crianças são cidadãs com direitos e deveres e que, portanto são sujeitos históricos sendo produto e produtores de cultura.
 A matemática encarada como uma ferramenta útil ao pensamento, bem cultural, histórico e com grande poder de inclusão ou exclusão social, deve ter espaço nas instituições de educação infantil para reflexão e reavaliação da forma como ela é oferecida às crianças. Alguns questionamentos são fundamentais nesta busca de soluções ou de conscientização: Qual a relação que eu como professor (a) tenho com a matemática? Será que possibilito às crianças um pensamento investigativo ou reproduzo as crenças que tenho sobre este conhecimento? Será que equilibro todas as manifestações linguísticas que a criança pode manusear e aperfeiçoar bem como ampliar ou as limito de acordo com as minhas limitações e preferências?
Diante das mais variadas indagações, provocações e inquietações, esperamos que este assunto não se esgote, pois o ser humano está em constante transformação e a busca por um aprendizado mais humanizado, menos rígido, isto é, com mais dúvidas do que certezas propicia a busca de soluções para problemas que ocorrem no interior de cada instituição. Um grupo unido com trabalho coletivo ameniza tais anseios, estimula novas atitudes e encaminha um bom educador a afinar questões pedagógicas com questões políticas que são indissociáveis apesar dos governantes insistirem na alienação dessa categoria.